TRF-3: As cinco dicas da 1ª colocada no último concurso

Há algumas semanas publicamos aqui no Blog a história de** Denise Toscano** que foi a 1ª colocada no concurso para Analista Judiciário do TRF- 3ª Região de 2007. Ela nos contou como é o cotidiano no Tribunal e deu algumas dicas de preparação que a ajudaram a conquistar a mais alta colocação entre os candidatos para o cargo. Com a proximidade das provas do próximo concurso, no dia 19 de janeiro de 2014, procuramos Denise mais uma vez para pedir dicas nessa reta final de preparação.

Denise se formou em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) em dezembro 2006 e, após a graduação, decidiu começar a se preparar para o concurso do TRF-3, cuja prova foi aplicada em julho de 2007. Ela foi empossada em 2008 e, atualmente trabalha na 3ª seção – Direito Previdenciário. Já atuou também na 1ª Seção (Criminal e Contratos, entre outras matérias).

Veja as dicas que ela nos deu:

1ª. Manter o foco no edital para o cargo de analista.

Durante o período de cerca de seis meses, entre a formatura de Denise e a prova do concurso, ela se dedicou exclusivamente aos estudos. A servidora conta que frequentava um curso preparatório pela manhã e estudava durante a tarde. “Quando faltava um mês e meio para a prova, me matriculei também em um curso preparatório específico para candidatos ao cargo de Analista Judiciário no TRF-3,” completa. Ela recomenda que os candidatos procurem fazer outros concursos da área a qual pretendem ingressar para praticar.

2ª. Estudar os itens do edital de acordo com a “letra da lei”.

“No concurso para analista judiciário é mais importante conhecer a lei conforme sua redação exata do que se preocupar com jurisprudência ou entendimentos doutrinários, que são mais valorizados em concursos para magistratura, por exemplo”, explica. “A maioria das alternativas consideradas como corretas transcreve o texto legal (literalmente)”, completa.

3ª. Resolver provas elaboradas pela FCC.

“Não só para concurso do TRF - 3, mas de concursos de todos os Tribunais Regionais Federais. Resolver questões da banca organizadora, sobretudo no mês que antecedeu a prova foi muito importante para mim”, conta. Denise explica que muitos pontos da matéria são reiteradamente cobrados. “Se um determinado artigo de lei já caiu em outra prova, há boas chances deste mesmo artigo ser novamente cobrado na sua prova”, afirma. “Além disso, em relação a algumas matérias, como Português, é possível identificar quais são os assuntos prediletos dos examinadores. Por exemplo: o emprego da crase, conjugação de verbos como “provir” e “prover”, pronomes relativos etc.”, enumera. Outro exemplo citado diz respeito a Raciocínio Lógico. “Probabilidade é um dos assuntos favoritos da banca. Também é interessante conhecer fórmulas, que possibilitam solucionar as questões de Raciocínio Lógico rapidamente, já que o tempo é muito precioso no momento da prova,” aconselha.

Denise conta que conforme avançava nos estudos, percebia que a cada mês ou até a cada semana, a porcentagem de acertos nas provas da FCC ia aumentando sensivelmente. “Isso me trouxe estímulo e também segurança de que, do dia da prova, aquela porcentagem de acertos provavelmente se manteria. A resolução de provas anteriores revela o quanto você está ou não preparado para a prova e quais são as suas deficiências”, explica.

*4ª. Manter uma rotina diária de estudo, alternando as matérias, para que nenhuma fique negligenciada. *

Acho que a divisão do tempo de estudo para cada matéria deve levar em conta a quantidade de pontos, isto é, claro que o tempo reservado para o estudo de Processo Civil, por exemplo, deve ser maior que o tempo reservado para o estudo de Direito Previdenciário,” esclarece.

5ª Esgotar o edital.

“Se o objetivo é acertar o máximo possível de questões, acho preferível conhecer, nem que seja um pouquinho de tudo, a se aprofundar somente alguns pontos”, opina.

Bons estudos!

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